Isso é a Virada, o povo fazendo arte! O corpo!
Chegamos no Polytheama por volta de 23:30 e estava uma grande fila. Pessoas sem convite que tentavam ver se poderiam assistir ao espetáculo visto que a informação que se tinha é que os ingresssos estavam esgotados desde sexta feira. Confesso que achei muito confuso essa distribuição dos convites. Quem conseguiu os ingressos pode ver que teria direito a assistir todos os espetáculos do dia. Mas vamos dar um exemplo, eu estava com 4 convites e somente fomos assistir ao Mawaca, então, fiquei segurando 4 lugares para os outros espetáculos... acho que os convites deveriam ser individuais, para cada espetáculo. Encontramos com pessoas que desistiram de ir ao Polytheama pois não havia mais ingressos, mas o que se viu nos espetáculos eram muitos lugares vazios. Ir ao teatro, ficar na fila sem a certeza de que iriam entrar... não é todo mundo que topa um programa desses rsrs.
Houve um atraso para o espetáculo de meia hora e quando começou logo percebemos que o som estava realmente com problema. Os instrumentos encobriam as vozes das meninas. Até o público começou a reclamar no meio do espetáculo e as próprias cantoras tinham que pedir toda hora que aumentassem o som delas.
Mas não foi nada significativo que encobrisse o brilho e a magia que essas meninas colocam no palco. Uma mistura de ritmos, danças, sons de diversas partes do mundo. Mostram que elas não são apenas cantoras mas sim pesquisadoras dessas arte musical que movimenta o mundo em uma única linguagem! A música!
Mas vale aí mostrar o nosso belíssimo teatro tão pouco frequentado por nós jundienses. Mas essa virada mostrou que é possível sim trazer o povo pra dentro do Polytheama.
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