Fotos: João Ballas
A estação ferroviária da Luz foi aberta ao público em 1901. Suas instalações ocuparam 7.500 metros quadrados do Jardim da Luz e foi construída pela São Paulo Railway Company com estruturas, trazidas da Inglaterra, que copiam o Big Ben e a Abadia de Westminster. A Estação da Luz é a principal prova da importância e do desenvolvimento que a cultura do café - que exigia o aumento da malha ferroviária para o escoamento do produto da região de Jundiaí para o porto de Santos - trouxe não só para a cidade como para o Estado.
A estação ferroviária da Luz foi aberta ao público em 1901. Suas instalações ocuparam 7.500 metros quadrados do Jardim da Luz e foi construída pela São Paulo Railway Company com estruturas, trazidas da Inglaterra, que copiam o Big Ben e a Abadia de Westminster. A Estação da Luz é a principal prova da importância e do desenvolvimento que a cultura do café - que exigia o aumento da malha ferroviária para o escoamento do produto da região de Jundiaí para o porto de Santos - trouxe não só para a cidade como para o Estado.
A estação é uma espécie de templo à magnitude do poder do café na história da cidade. Erguida junto ao Jardim da Luz, por décadas a sua torre dominou a paisagem paulistana. O seu relógio era o principal referencial para acerto dos relógios da cidade.
Realmente é uma volta ao passado. A riqueza de detalhes e a sua grandeza impressiona à todos.
Dica: deixar o carro no estacionamento da Barra Funda e ir de metrô até a estação da Luz. O problema é na volta, ficamos perdidos pois não se pode voltar pela mesma estação. Andamos ao redor da estação da Luz e nos deparamos com outra realidade de São Paulo... mendigos, sujeira, abandono... é fácil deixar os pontos turísticos como a Estação da Luz, Museu da Língua Portuguesa, Parque da Luz e Pinacoteca lindos e muito bem conservados, o problema é esquecer que existe vida fora dali, que existe uma cidade abandonada.
Texto: Valéria Ballas
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